Con casi 15.000 contagios en las últimas 24 horas, Brasil se convirtió hoy en el cuarto país con más casos confirmados de coronavirus en el mundo, mientras un militar sin experiencia en asuntos sanitarios se convirtió en el tercer ministro de Salud desde que comenzara la pandemia. La crisis en el gobierno de Jair Bolsonaro se intensificó con la reciente salida del exministro Nelson Teich, quien renunció denunciando “incompatibilidades” con el mandatario, que insiste en minimizar la pandemia.
El Ministerio de Salud reportó esta noche 14.919 nuevos contagios, que elevaron el total de casos confirmados en Brasil a 233.142, con lo que superó a España e Italia y pasó a ser el cuarto país con más casos en el mundo, detrás de Estados Unidos, Rusia y el Reino Unido.
Brasil había iniciado esta semana en el octavo lugar entre los países con más casos, y días atrás había superado a Francia y Alemania, y trepado al sexto puesto. Asimismo, se registraron 816 nuevas muertes -por tercer día consecutivo por encima de la barrera de las 800-, por lo que sumaban 15.633 las personas fallecidas desde que se reportara el primer deceso por la pandemia, el 16 de marzo pasado.
Mientras tanto, el general Eduardo Pazuello, sin experiencia en el área, asumió como ministro interino de Salud de Brasil tras la renuncia de los dos últimos titulares por discrepar con el presidente sobre los métodos para contener el avance de la pandemia.
Paralelamente, el mandatario volvió a criticar las medidas de distanciamiento social adoptadas por gobiernos de la región para combatir la Covid-19. “El desempleo, el hambre y la miseria será el futuro de aquellos que apoyen la tiranía del aislamiento social”, afirmó Bolsonaro en un mensaje en su cuenta en Twitter.
Pazuello, que en abril había sido nombrado viceministro de Salud, ejercerá interinamente como titular de la cartera hasta que el jefe del Estado decida al sustituto de Teich, que renunció, informó el ministerio en Twitter.
Currículo de Pazuello
“El general Pazuello asume interinamente el ministerio; conozca su currículum que incluye diversas condecoraciones por su trabajo”, dijo la publicación, que enumeró los cargos ejercidos a lo largo de su carrera como oficial del Ejército brasileño, ninguno vinculado al área de Salud.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 16, 2020
Pazuello, igual que Bolsonaro, se formó como oficial y paracaidista en la Academia Militar de Agujas Negras, y se especializó en comando y en políticas y estrategias aeroespaciales, según los datos divulgados por el Ministerio de Salud.
En la lucha por el Bolsonaro, con Teich
El militar asumió interinamente en el lugar de Teich, que renunció al cargo que ocupó por apenas 28 días por las divergencias que tenía con Bolsonaro en torno a las estrategias para combatir el nuevo virus, sobre todo sobre los tratamientos porque el mandatario pretende cambiar el protocolo del sistema de salud para aplicar la cloroquina desde el inicio del tratamiento contra la enfermedad.
Teich, médico oncólogo, también discrepó con el jefe del Estado en la decisión de relativizar hasta casi negar la gravedad de la pandemia y en criticar las medidas de distanciamiento social, algo que también marcó la salida de su antecesor, Luiz Henrique Mandetta.
Teich había manifestado su apoyo al confinamiento social como herramienta de combate a la pandemia y dijo que lo sorprendió la decisión del jefe del Estado de autorizar el funcionamiento de salones de belleza y gimnasios.
Página 12
O general-de-divisão Eduardo Pazuello é o mais novo militar a chegar ao primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O militar, que vinha atuando como secretário-executivo do Ministério da Saúde, assumirá interinamente a pasta depois da saída do médico oncologista Nelson Teich.
Assim como Jair Bolsonaro, Pazuello se graduou na Academia Militar das Agulhas Negras, a Aman, em Resende (RJ), como Oficial de Intendência — no Exército, é o militar especializado em tarefas administrativas ou logísticas.
O general chegou a Brasília no dia 20 de abril, com a missão de coordenar a transição entre as gestões de Luiz Henrique Mandetta (DEM), que pedira demissão dias antes, e Nelson Teich.
Pazuello é o nono ministro de origem militar no governo Bolsonaro — pessoas com origem na caserna já ocupam agora quase metade dos 22 postos do primeiro escalão do governo.
Diferentemente de outros integrantes militares da equipe de Bolsonaro, porém, Pazuello é um militar da ativa. Antes de vir para Brasília, o general de três estrelas comandava a 12ª Região Militar da Amazônia, em Manaus (AM).
O novo comandante da saúde é natural do Rio de Janeiro, Estado onde Jair Bolsonaro fez sua carreira política. No Estado, comandou um batalhão de paraquedistas e foi diretor do Depósito Central de Munição.
Pazuello chegou ao posto de general em 2014 — e uma de suas primeiras tarefas neste posto foi como coordenador logístico das tropas do Exército que deram apoio à realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
O militar também comandou a Operação Acolhida, que é o trabalho do Exército Brasileiro no atendimento a imigrantes que chegam aos municípios de Boa Vista (RR) e Pacaraima (RR).
‘Ministro montará a equipe e eu sairei’
Quando chegou a Brasília, Pazuello dizia que sua missão no ministério era “temporária” — apenas organizar a transição entre Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
“Imagina: no meio da guerra, com o carro rodando, necessita fazer a troca do ministro e ele entra sozinho, tendo de encontrar um monte de gente para trabalhar (…). Ao final de um período, o ministro estará com todos os nomes que ele escolheu e eu estarei saindo, voltando para a minha tropa”, disse Pazuello em entrevista ao site da revista Veja, em 21 de abril.
Na mesma entrevista, Pazuello admitiu que não tinha qualquer afinidade com a área médica — disse que seu conhecimento sobre o assunto é de “leigo”. Pazuello defendeu, porém, que o país tivesse mais cuidado com os dados utilizados no combate à pandemia.
“O meu grau de conhecimento específico, técnico, de médico, é leigo. A gente observa que dados precisam ser melhorados, a gente precisa ter números mais fidedignos, com menos risco de manipulação, para que se definam as estratégias em cima de dados reais. Se você não tiver certeza absoluta dos dados, tudo o que você planejar não tem resultado”, disse ele.
Desde que chegou ao ministério, Pazuello passou a ser tratado como uma espécie de «emináncia parda» — mesmo sendo o número 2 na hierarquia, foi considerado por muites como tendo mais poder do que o ex-ministro Nelson Teich. Ele, pore, nego que estou atrapalhando este caso.
Dentro da pasta, vinha cuidando de organizar as compras de equipamentos e insumos feitas pelo Ministério da Saúde. Era, por isso, procurado com frequência por prefeitos e governadores..
Época Negocios
Com a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde, um general assume o comando da pasta de maneira interina, até que o presidente Jair Bolsonaro escolha um novo nome.
O general Eduardo Pazuello chegou ao ministério para ser o número 2 da pasta na mesma época que Teich. No entanto, o militar não foi escolha do agora ex-ministro. Foi colocado lá por Bolsonaro.
Em vários momentos, assumiu, na prática, o comando da pasta, principalmente em declarações nas quais se posicionava ao lado de Bolsonaro em temas nos quais Teich discordava do presidente — especialmente as medidas de isolamento social e o tratamento com cloroquina.
Espera-se, portanto, que uma das primeiras medidas do ministro deverá ser a alteração do protocolo de tratamento com a hidroxicolorquina, principal motivo da saída de Teich.
Corrida
O general Pazuello nasceu no Rio de Janeiro e formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em 1984, como oficial de intendência.
No Exército, Pazuello comandou o 20° Batalhão Logístico Paraquedista e foi Diretor do Depósito Central de Munição, ambos no Rio de Janeiro. Em 2014, foi promovido a General-de-Brigada e, em 2018, a General de Divisão. Antes de ir para o ministério, exercia o comando da 12ª Região Militar, em Manaus.
Como Oficial General, foi coordenador logístico das Tropas do Exército Brasileiro empregadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Militar y no en el gobierno
A asecensão de Pazuello demonstra a maior presença das Forças Armadas no governo de Bolsonaro. O general foi indicado pelo próprio presidente da República.
Além do novo secretário, outros membros do governo são oriundos das Forças Armadas: Hamilton Mourão (vice-presidente), Braga Netto (ministro da Casa Civil), Fernando Azevedo e Silva (ministro da Defesa), Bento Albuquerque (ministro de Minas e Energia), Marcos Pontes (ministro de Ciência e Tecnologia), Jorge Oliveira (Secretário-Geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
Diario De Sevilla
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